Programação Completa 2016
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Debates sobre transhumanismo, neurociência, tecnologias neurais, tecnoxamanismo, ficção científica, pós pornografia, todas fluídas!! Vou estar participando de uma das mesas com a super technoporn Rita Wu. São Paulo
Evento no Facebook – https://www.facebook.com/events/953857481410778/
Esse texto é um panorama à jato do meu percurso nesses últimos 15 anos. Apesar de não representar a totalidade do meu pensamento/produção, pelo menos ele indica as 3 grandes chaves de interesse – 1- Sem Teto, 2-Tecnoxamanismo, 3-Cultura espacial)
Aqui está o texto que apresentei no Lançamento do Cadernos de Subjetividade e em Pequim, china. Para ler a apresentação na íntegra – dos sem teto aos sem céu
1- DOMÍNIOS DO DEMASIADO (Sem Teto)
(Para ler o livro Domínios do Demasiado, aqui: https://catahistorias.files.wordpress.com/2011/01/dominios-do-demasiado_ultima-prova.pdf )
(Primeira sessão, um panorama das intervenções urbanas, arte urbana, arte política – organizada por Camila Mello e fabi Borges (2003-2010) – aqui: porão
1- Morador de rua
2- Sem teto
3- Cassandra – Ritualização- Performance – Renato Cohen
3- Proposta: ACMSTC e Integração sem Posse
Mostrar (imagens do arquivo)
(PORÃO – organizado por Fabi Borges e Camila Melo)
2- TECNOXAMANISMO (Magia)
(Site do tecnoxamanismo – http://tecnoxamanismo.wordpress.com )
1- Permacultura e agrofloresta,
2- Rituais, pajelância e ervas medicinais,
3- Hacklab – do it yourself
(tecnologia do xamanismo – modo de produção de conhecimento)
(xamanismo da ciência) – cooptação da ontologia depois da igreja católica
(outro modo de produção de ciência – relação interespécie com dispositivos eletrônicos – falar com
plantas, construir relações – busca de compreensão de outras linguagens – escuta), rituais.
4 Proposta: Festival Internacional de Tecnoxamanismo (performativo, imersivo, uso de plantas,
terreiro tecnológico).
3- OCUPAÇÃO ESPACIAL (CULTURA ESPACIAL) (Cosmos)
(Minha tese sobre o assunto: Em busca da Cultura Espacial https://catahistorias.files.wordpress.com/2013/04/na-busca-da-cultura-espacial-web.pdf
1- Entrada de vez pro mundo hacker – ocupação, linguagem de programação, luta contra a
sociedade de controle
2- Possibilidade de ocupação espacial do it yourself –
3- Arco de utopias espaciais, astrofuturismo
4- Fazer a própria estação espacial internacional, criar foguetes e naves espaciais para ocupar outros planetas e outras órbitas.
5- Comunicação e criptografia
6- Cosmovisão em tempos de antropoceno – tecnoxamanismo espacial
Proposta: Fortalecer a rede de ocupadores espaciais, para isso precisa de investimento na área
7- ritualização do processo
Acabei ficando num hackerspace queer super feminista aqui em Pequim. Uma mulherada jovem que se juntou, alugou uma casinha no centro de Pequim e está inventando uma forma de vida bem diferente por aqui. A casa funciona sempre, é um colab, hackerspace, queer life e ainda com oficinas das mais diferentes que acontecem todos os dias. Essa por exemplo das fotos abaixo mostra um workshop de comunicação não violenta dada por Julia Feste. Exercícios, conversas, intimidade, safe place e tudo isso. É um lugar importante para se conhecer, para quem está ligado a cultura queer e cultura diy.
Ao perguntar para uma das meninas que toca a casa, JD que é de Singapura, qual era a diferença dos hackerspaces normais de Pequim para essa casa, ela disse que a maioria é feita por homens, que não dão espaço para quem não sabe nada mas quer começar a saber, que a maioria é bem fechada, e muito comprometida com dinheiro. Ao contrário delas que mantém a casa aberta e cuja a prioridade é o cuidado, a aprendizagem no ritmo de cada um e a convivência.
Elas começaram a pouco tempo, ainda não tem site, mas em breve vão ter, daí coloco aqui.
Conhecer Pequim com elas tem sido uma experiência bem internacional e ao mesmo tempo bem interna a Pequim… Algumas delas são chinesas, outras estrangeiras (da Asia) Tailândia, Singapura, Japão, e outras de outros continentes e países, mas a casa é tocada na parceria entre galera da China e do Japão.
Acabei de sair da oficina da comunicação não violenta, agora é aplicar. será que dá?
#china feminista!!
Aqui nossa discussão: http://www.mousonturm.de/web/de/veranstaltung/projeto-brasil-lab
Aqui o site completo: http://www.mousonturm.de/web/en/
Compartilhando o processo de trabalho feito durante a
“Imersão no Capacete”, que foi do dia 24 de maio a 02 de junho/2016)
Quarta feira – 01/06/2016 – 19:30 – Escola Capacete – Beijamim Constant 131 – Glória
Como criar tratamentos clínicos e estéticos atuais que ajudem a enfrentar a lama tóxica, o imaginário carbônico, as enchentes e as secas do clima e do pensamento?
Pensamos na engenharia do futuro: a geo-engenharia e a engenharia do corpo. No devir criador para fugir do modelo fracassado de civilização e sua rota apocalíptica. Na urgência da metareciclagem no campo das ficções. E na produção de cosmogonias livres.
Quizemos criar dispositivos de resistência ao sequestro do futuro, assim como fortalecer o imaginário e os sonhos.
A imersão começou no dia 24 de maio. Teve como uma das suas funções potencializar o universo onírico de seus participantes, mixá-lo, tirá-lo de qualquer autoria, devolvê-lo para o campo da experiência, afim torná-lo plataforma de lançamento de um processo coletivo de produção de ficções e imaginários.
Como é impossível finalizar um processo desse tipo, optamos por compartilhá-lo em seu atual estágio, afim de ampliar o campo de experiência dos participantes, ao abri-lo para o público. É uma cerimônia de finalização do curso, mas não do processo, que esperamos que seja continuado.
Para quem não sabe do que se trata, aqui foi a chamada:
Português: http://capacete.org/?p=1950
Inglês: http://capacete.org/?p=1966&lang=en
Para poder entrar no Capacete nessa quarta dia 1 é preciso que cada pessoa traga dois sacos de sal grosso.
Organização: Fabiane M. Borges e Leandro Nerefuh
Equipe: Giseli vasconcelos (Produção), Marcelo Marssares (som), Paola Barreto (espectrômetros), Peter Pál Pelbárt (consultoria) e Rafael Frazão (imagens).
Construção do working process (anti-sequestro dos sonhos): Franciele Castilho, Julia Lameiras, Mariana Kaufman, Raisa Inocêncio, Sue Nhamandu, Oliver Bulas, Mariana Marques, Anna Costa E Silva, Luisa Marques, Thelma Vilas Boas, Cecilia Cavalieri, Rodrigo Krul, Patricia Chiavazzoli, Livia Valle, Kadija de Paula, Caetano EhMaacumba, Ian Erickson-Kery, Aurélia Defrance, SoJin Chun, Julia Retz, Camilla Rocha Campos
Fotos: Rafael Frazão
https://tecnoxamanismo.wordpress.com/2016/03/29/tecnoxamanismo-no-decurators-em-brasilia/
ENCONTRO DE TECNOXAMANISMO
1, 2 e 3 de abril no deCurators (SCLN 412 Bloco C Loja 12 – DF/Brasília)
Fotos do encontro (programas de rádio – oficinas de transescritura e totem eletrônico – ritual diy):
https://www.flickr.com/photos/22405820@N08/albums/72157664597878774
Fotos do ritual diy (de Mathew Weeb):
https://www.flickr.com/photos/22405820@N08/albums/72157666701098231
Programas de rádio:
https://archive.org/details/radio-tecnoxamanismo-brasilia
Programação completa do evento em pdf: programa-tecnoxamanismo-em-brasilia
Facebook: https://www.facebook.com/events/212120735816386/
APOIO:
Centro Cultural Elefante
deCURATORS, Espaço de Microcuradorias
Galeria Alfinete
SOBREVIVÊNCIA
Indigenismo, Catástrofes Ambientais e Industriais
“La naturaleza se convierte en la Zona, un espacio donde el tiempo y espacio han sido alterados por la acción humana, y donde al mismo tiempo los sentidos humanos no han evolucionado a la par para percibir estas alteraciones. Se produce una desorientación y una necesidad de recalibrar nuestros sentidos”. (tese de Pablo de Soto)
Falar de sobrevivência necessariamente passa pela questão indígena. Como diz Eduardo Viveiros de Castro, os povos indígenas são mestres em sobrevivência, já que seus mundos vem sendo exterminados desde a chegada das caravelas.
A pergunta aqui é, quem sobrevive com os índios e quem sobrevive aos índios? Por que o tecnoxamanismo se interessa em acionar o “devir-indio” e que implicações isso tem?
A ideia de tecnologia e desenvolvimento a qualquer custo tem trazido uma série de consequências ambientais, produzindo catástrofes, dizimando comunidades, interrompendo fluxos de rios.
Nos interessa discutir nesse encontro temas relativos a Chernobyl, Fukushima, Lama de Mariana e seus sobreviventes. Como diz Svetlana Alexievich em seu livro Vozes de Chernobyl, “a paisagem de Chernobyl depois do acidente nuclear, se tornou uma imagem do futuro, não do passado”.
A virada da época geológica holoceno para antropoceno tem servido como palco para muitas inquietações políticas, sociais, ecológicas, subjetivas, científicas. A iminência de uma grande catástrofe avassaladora, ou o término lento do mundo que conhecíamos tem levantado vários movimentos de transformação, anti-antropocêntricos, que desejam abrir o pensamento, acionar outros devires, ampliar o espectro, fortalecer o imaginário para criar novos futuros. Isso faz com que muitos de nós nos juntemos de alguma forma aos “sobreviventes” dos mundos destruídos, para aprendermos com eles sobre sobrevivência, enquanto inventamos outras formas de existência, conectando o futuro e a ancestralidade.
O tecnoxamanismo é um movimento que vai nessa direção, de abrir canais de comunicação ancestrofuturistas, fazendo cosmogonias livres, rituais faça-você-mesmo, enquanto desenvolve tecnologias mais ecológicas, menos nocivas, menos destruidoras. Tudo isso exige muito trabalho de sonhos, imaginário, percepção e ações práticas, tecnológicas, eletrônicas e hackers.
É por isso que o tecnoxamanismo ao invés de exercer só um ativismo crítico-racionalista aposta mais incisivamente nas cartas da ficção, hiperstição, incorporação, subjetivação, inconscientização, para colocar em movimento nossa existência cósmica, tão enfraquecida nos dias de hoje, e geralmente cooptada por sistemas de dominação e controle.
Esses e outros temas serão debatidos durante a programação do Encontro de Tecnoxamanismo no deCurators, que culmirá num Ritual (Do It Yourself) ou num levante para uma “Cosmogonia Livre”!
Texto de referência: “Prolegômenos para um Possível Tecnoxamanismo”:
Tags do encontro: performance, ritual diy, cosmogonia livre, indigenismo, animismo, ancestrofuturismo, perspectivismo, antropofagia, tecnoxamanismo, tecnomagia, biohackerismo, criptografia, permacultura, agrofloresta, rádio livre, futuro, ficção, metafísica da lata do lixo, conhecimentos ancestrais, internet, tecnologias diy, afrofuturismo, astrofuturismo.
https://tecnoxamanismo.wordpress.com
PROGRAMAÇÃO
01/04/2016, 20 hs – deCurators (SCLN 412 Bloco C Loja 12)
Programa de rádio – streaming ice-cast (Phill Jones & Deva Station & Angel Luis)
http://icecast.iikb.org/tecnoxamanismo.ogg
TECNOXAMANISMO, AFROFUTURISMO E INDIGENISMO (deCurators – SCLN 412 Bloco C Loja 12)
Moderação: Fabiane M. Borges
1- Eliete Pereira (pesquisadora do ATOPOS- ECA/USP – Autora do livro Ciborgues Indígen@s.br – A Presença Nativa no Ciberespaço)
2 – Fabiane Borges (psicóloga, artista, articuladora da rede tecnoxamanismo)
3 – Leila Negalize (afro-futurista, artista visual, ativista)
4 – Verenilde Pereira dos Santos (indígena, indigenista, jornalista, escritora)
02/04/2016, 16 hs – Galeria Alfinete (CLN 116 Bloco B Loja 61)
Oficina 1 – Preparatória para o ritual
Confirmação de interesse de participação pelo e-mail: xamanismotecnologico@gmail.com
INTERESCRITURA – TRANSNARRATIVAS – SCI-FI
Com Léo Pimentel, Fabiane Borges e Carol Barreiro
Oficina de produção de narrativas de ficção científica. Os participantes são convidados a entrar em uma viagem de criação de futuros utópicos ou distópicos, que tenham a ver com o tema do encontro, que é: Sobrevivência, Indigenismo, Catástrofes Ambientais e Industriais. A ideia desta oficina é criar elementos para o Ritual (Do It Yourself)
02/04/2016, 20 hs – deCurators (SCLN 412 Bloco C Loja 12)
Programa de rádio – streaming ice-cast ( Phill Jones & Deva Station & Angel Luis)
http://icecast.iikb.org/tecnoxamanismo.ogg
SOBREVIVÊNCIA, CATÁSTROFES, METAFÍSICA E FICÇÀO (decurators)
Moderação: Fabiane M. Borges
1- Angel Luis (fazedor de vídeo e rádio, Baobáxia, Rede Mocambos / Mercado Sul-DF)
2- Adirley Queirós (Diretor de cinema – Branco sai Preto Fica)
3– Edgar Franco / Ciberpagé (artista multimídia, docente do Programa de Mestrado em Cultura Visual da UFG. Pesquisa: Perspectivas Pós-Humanas nas Ciberartes)
4- Hilan Bensusan (filósofo, performer, escritor, professor de filosofia UNB, pesquisador de assuntos relativos à metafísica, ontologia e animismo)
5- Marcos Woortmann (cientista político, permaculturista, ecologista)
6- Phil Jones (programador, artista digital, membro do Calango Hacker Clube)
03/04/2016, 14h – Elefante Centro Cultural – SCLRN 706, Bloco C, Loja 45
Oficina 2 – Preparatória para o ritual
Confirmação de interesse de participação pelo e-mail: xamanismotecnologico@gmail.com
CRIAÇÃO TOTENS ELETRÔNICOS
Com Phil Jones, Krishna Passos e Gisel Carriconde Azevedo
Oficina de eletrônica (do it yourself ) e preparação do espaço do ritual (luzes, música, vídeo, objetos)
03/04/2016, 19h – Elefante Centro Cultural SCLRN 706, Bloco C, Loja 45
RITUAL (DO IT YOURSELF) – FICÇÃO E RUIDOCRACIA
Os interessados em produzir o ritual deverão fazer parte das oficinas:
Oficina 1: Interescrituras, Transnarrativas, SCI-FI
Oficina 2: Criação Totens Eletrônicos
Obs.: O ritual é aberto para o público.
Pós-Gêneros : linguagens como atravessamentos de identidade performática
Por Felipe Brait
Entendendo que a Performance ainda hoje é a principal linguagem com relação a transgressão da estética no campo da arte tradicional, e pontuando sua “evolução” a partir dos tempos e dos contextos históricos, podemos chegar a um salto cognitivo acerca de reflexões da performance nos dias de hoje, ou mais precisamente dos anos 90 pra ca, quando pouco-a-pouco a performance vai incorporando novos elementos tecnológicos e gerando uma atmosfera mais cibernética (cyberfuturista) junto as suas aplicações. Ou seja, se num primeiro momento o corpo por si só se bastava enquanto gesto, enquanto forma, enquanto linguagem, hoje ele acopla novas mídias, atuantes como “órgãos” trazendo ao gesto performático componentes físicos e de propagações digitais: Uma Era da virtualização do gesto.
Todo programa e texto: texto_final_ccbb_mp4_versao2_reduzida
Cartaz:
Vídeo:
Fotos (Claudia Medeiros):
Fotos da Festa/Música: http://glamurama.uol.com.br/galeria/os-detalhes-do-ccbb-musica-performance-no-centro-de-sao-paulo-2/#5
http://aembit.lerone.net/IProject/The-GPA/TheGPA-consultation-1602/n-PvtXg8/i-RZGBCgh
Acknowledging a critical moment for diverse port authorities worldwide and at a new global juncture—in Berlin, the EU, and many other international ports—this gathering will be focused specifically on reviewing traditional ports, gathering concrete engagements with their inherent and continuing political-logistical promise of connecting people, places, and important matters. With a mandate to re-establish a communal quality of ports, the Global Port Authority will ask: what docking points could in these moving times provide reliable anchorage, refuge, or sanctuary to a globally distributed ecology of commoning initiatives and people anxious for open interplanetary connectivity? What are the criteria, methods, and practices for attaining open ports?