Corra Lola, Morra!

Corra Lola, Morra

por Fabiane M. Borges

Para ler completo aqui: Corra lola – morra

Corra Lola, morra, se bata no navio negreiro, leve a culpa da colonização nas costas. Segue tua escrita sem raiz. Levarás a culpa dos banidos, e dos autoritários agrupados em torno do gene que só fazem hierarquia no gene dos outros. APLAUSOS. Tudo raça, mas de outra etnia. No final existe o não falado, o absorto olhar perdido de quem esconde o fato. É uma correria. E nisso o que não importa, – não importa! E se se parece com o que importa, MATA!!

Elas se juntaram em bando e resolveram ser justiceiras. Exercer um pequeno fascínio ativista, delinquente. Treinamento. Só que estrábicas, despossuídas, pegam de bandida a desavisada, que está caminhando na praça e não tem motivo para assassinar, não naquela hora. Naquela hora está montando os corpos com órgãos aleatórios. Suas frankeistens. Os seios de uma, a língua da outra, o sonho do besouro escondido de traz das costas daquele totem, que parecia herói e ao mesmo tempo, inapto.

É que são inaptos os sonhadores. Eles medem consequências mas contabilizam tudo errado. Uma contabilidade tardia. Sem contenção. Ou tão convulsionada que se fragmenta.

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